Pesquisa realizada em março mostra como as perspectivas das redes se alteram após o inicio da quarentena e quais medidas podem auxiliar nesse período.
Uma pesquisa
realizada pela consultoria Praxis Business na última semana de
março deste ano, mostrou que as expectativas e perspectivas das redes de
franquias mudaram após o início da crise causada pelo novo coronavírus. Diretamente
impactado pelo fechamento do comércio, o franchising precisou se adaptar
ao cenário atual.
Segundo a
pesquisa, antes da pandemia da Covid-19, 64% das franquias
estimavam um crescimento de mais de 10% para este ano. Agora, cerca de 51%
preveem a queda no faturamento e expansão, e 49% afirmam que a empresa irá se
manter no mesmo patamar ou crescerá até o final do ano.
Ainda de
acordo com a pesquisa, para aliviar o caixa dos franqueados, 36% das redes
suspenderam ou adiaram as taxas de royalties e marketing. A Mary
Help, especializada em serviços de profissionais diaristas e seleção de
mensalistas, oferece como condição especial para quem quer adquirir uma
franquia no momento ou pós crise, a flexibilização da taxa de franquia.
Já a Seguralta,
maior rede de franquias de corretoras de seguros do país, estipulou 15% de
desconto na taxa de franquias e isenção por 4 meses do pagamento de royalties.
A MTCred,
rede especializada em crédito consignado, também isentou seus franqueados do
pagamento de royalties por 5 meses e oferece um desconto de 25% na taxa de
franquia.
O levantamento
aponta que 53% das redes ouvidas, aderiram a uma comunicação diária entre
franqueadores e franqueados. Desde o começo da quarentena, o Instituto
Gourmet, rede de franquias de ensino profissionalizante em gastronomia,
passou a utilizar as redes sociais para informar seus franqueados e enviar
conteúdo exclusivo para os alunos. “No
atual cenário é primordial mantermos essa conexão. Muito além de conversas
diárias com nossos franqueados, passamos a criar conteúdo em nossas redes
sociais com dicas de como crescer nessa fase que estamos passando”, comenta
Robson Fejoli, sócio diretor da rede.
Mas, nem tudo
vai mal. Entre todos os setores do franchising, o de alimentação com
foco no delivery tende a crescer muito nesse período. Isso por que, com o aumento
da população em casa, muitas pessoas passam a comprar alimentos com entrega
rápida, evitando assim, restaurantes e supermercados lotados.
O N1
Chicken, rede de franquias focada em delivery de frango frito, teve um
crescimento de 45% nas vendas até o final do mês de março. “Desde a primeira semana que foi aconselhado
a quarentena, nossas vendas cresceram consideravelmente”, comenta Luiz
Henrique Castro, gerente de expansão da marca.
E, se a
demanda para o mercado de delivery já era alta antes da pandemia, agora os
pedidos via aplicativos de entrega aumentaram muito e não apenas para o
segmento de alimentação. O atual cenário econômico fez com que novas redes
surgissem, como a Neo Delivery, que antecipa o seu lançamento no mercado.
A rede atua através
de um aplicativo, no qual usuários pelo país todo podem se beneficiar do
serviço de motofrete de tudo que pode ser transportado sobre uma motocicleta, a
preços e estimativa de tempo de entrega diferenciados. A inauguração da Neo
Delivery ocorrerá a partir da segunda quinzena de maio, inicialmente em
São José do Rio Preto (SP), sede da marca e unidade piloto, porém a rede já tem
outras inaugurações prevista nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e
Rondonópolis (MT), Goiânia e Aparecida de Goiânia (GO) e Londrina (PR).
Outro dado
informado pela pesquisa é que 28% das redes que não possuíam canais online,
estão em processo de implantação. Como no caso da Arena Baby, rede de
franquias de brechó infantil. A marca está projetando uma plataforma e-commerce
exclusiva – Arena Baby Online - que estará disponível para o público a partir
da segunda quinzena de julho.
A palavra de
ordem é reinventar
Mesmo antes
da pandemia da Covid-19, cada vez mais empresas têm adotado o regime de
trabalho remoto, e empresários estão reconhecendo benefícios para ambas as
partes – empregados e empregadores. Especialistas se questionam se realmente o
cenário do mundo empresarial antes pandemia irá voltar. Empresas que tinham
altos investimentos com suas operações físicas, reduziram com o home office,
seus custos operacionais e muitas delas, inclusive, aumentaram a produtividade.
Os meios digitais também abriram novos horizontes para muitas empresas, que
começaram a atuar na internet e ver suas vendas alavancarem. Restaurantes que
vendiam de maneira presencial e que passaram a atuar com delivery no atual
modelo “Dark Kitchen” repensam suas estratégias. Atendimentos por Skype,
vídeos, aplicativos de mensagens de voz e texto, em muitos casos estão gerando
demanda. Projetos previstos para um futuro um pouco mais longe sendo adiantados
e lançados frente ao novo cenário. A palavra da ordem é se reinventar e sair da
zona de conforto de que tudo voltará ao “normal”.
Fonte:
Assessoria de Imprensa
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