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Netflix da moradia promete revolucionar o mercado imobiliário

 

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Housi, startup brasileira de gestão de moradias, aposta em modelo on demand, onde o cliente escolhe seu novo lar por assinatura, sem burocracia.

 

Você já pensou em fazer assinatura de um imóvel?

Pode parecer uma pergunta inusitada, mas esse é o modelo de negócio da Housi, startup brasileira de gestão de moradias. O objetivo da companhia é oferecer imóveis on demand (sob demanda, em português). Ou seja, o inquilino escolhe um local para morar durante o tempo que quiser ― como se fosse uma assinatura da Netflix ― sem precisar assinar longos contratos burocráticos em imobiliária.

O negócio foi fundado em 2019, quando Alexandre Frankel, também fundador da Vitacon, empresa de incorporação do mercado imobiliário, não encontrou prestadores de serviço que pudessem fazer a administração e gestão de negócio para os clientes que compravam os imóveis da Vitacon para alugar. “Então, por necessidade, a gente criou a Housi”, diz Frankel. A empresa passou a atender clientes de outras incorporadoras também.

A locação funciona da seguinte forma: o inquilino escolhe o plano, faz o pagamento por boleto bancário ou cartão de crédito e, em poucos minutos, o ambiente estará disponível para locação. Água, IPTU, luz e Wi-Fi já estão inclusos no pacote. “Além disso, tem uma série de outros serviços, como: lavanderia, limpeza e salão de beleza, que ele pode contratar conforme a necessidade”, conta Frankel.

A nossa ideia era oferecer a mesma coisa que a Netflix ofereceu para o mercado de entretenimento, só que para o mercado imobiliário. Ou seja, trazer um modelo diferente para as pessoas morarem. Algo que elas pudessem escolher por quanto tempo e o local de moradia em menos de um minuto”, conta Frankel.

 

 

O sucesso foi tanto que, 10 meses após a fundação, a empresa recebeu um aporte de R$ 50 milhões da gestora Redpoint eventures ― que tem em seu portfólio empresas como Creditas, Netflix e Rappi.

Antes da pandemia, a startup atuava apenas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, está presente em mais de 45 cidades pelo Brasil. “A Housi está expandindo. A gente viu que esse era um desejo de milhares de pessoas por todo território nacional. A expectativa é expandir cada vez mais”, diz Frankel.

A plataforma conta com cerca de 30 mil unidades sob gestão. “Isso dá um valor de mercado superior a R$ 15 bilhões. É bastante representativo. E a nossa ideia é ser o grande canal para proporcionar essa moradia por assinatura”, diz o empreendedor. Atualmente, a empresa tem cerca de 120 funcionários. “Mas a ideia é manter o time mais enxuto possível e usar a tecnologia a nosso favor”, conta Frankel. O empresário não abre o faturamento, mas conta que, até o momento, mais de 150 mil pessoas passaram pela Housi.

Para este ano, a empresa oferecerá moradias em hotéis. “Estamos nos associando às maiores empresas de hotelaria do país”, afirma Frankel. “Também estamos focando no aluguel econômico. Temos planos em torno de mil reais.” Outro objetivo é, até o final de 2021, abrir a primeira operação fora do Brasil. “Será na América Latina”, disse o empreendedor em tom de suspense.

O modelo de negócio surge em meio à mudança de comportamento do consumidor. Segundo a Today, agência de transformação digital, 80% dos millennials preferem alugar imóveis ao invés de comprá-los. E a Housi surge para atender essa demanda que promete ser gigante.

 

 

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Fonte: Redação Smart Business

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