Pular para o conteúdo principal

Executiva renuncia carreira no mercado financeiro para conquistar sucesso como empreendedora

 

site-debella-modas-gabi-martins-andressa-urach

Janaína Degani Berlandi, fundadora da Debella Modas, abriu mão de carreira bem sucedida para superar o machismo e conquistar a liberdade financeira em plena pandemia.

 

As mulheres lutam cada vez mais contra a desigualdade de gênero, principalmente dentro do mercado de trabalho. Não é de hoje que as figuras de liderança femininas sofrem diariamente com os desafios diante ao papel empresarial da mulher. Após 16 anos construindo carreira executiva, Janaína Degani Berlandi, 38 anos, renunciou de sua posição para empreender.

Em meio a pandemia, a loja online Debella Modas conta com cerca de 70 mil seguidores e possui mais de cem opções de peças, incluindo croppeds, vestidos, biquínis, calças, entre outros. As roupas da marca conquistaram celebridades da internet como a influenciadora do momento Karen Karasha, a empresária Sylvia Design, a Ex-miss Brasil Jakeline Oliveira, as cantoras MC Mirella e Gabi Martins, e a modelo Andressa Urach. Atualmente, a empresária gera em torno de 250 mil reais de faturamento mensal.

Moda sempre foi um interesse de Janaína e a forma como mulheres eram julgadas por suas vestimentas nunca a agradou. “Eu cresci dentro da igreja evangélica e desde criança fui muito julgada pelas roupas que eu usava”, conta a empresária. Ainda, cita um, dos vários episódios, que presenciou no ambiente corporativo “Já participei de uma seleção interna dentro da empresa em que a justificativa que deram para não me promoverem foram as bolinhas pretas pintadas nas minhas unhas, que fiz para me sentir bonita e estar apresentável. O colega homem estava com uma gravata de bolinhas. Ele foi promovido”.

 

 

Deste ponto surgiu sua motivação para empreender: Janaína queria promover o empoderamento feminino, onde mulheres seriam reconhecidas com o seu valor independentemente da sua roupa. Formada em liderança e inovação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ela passou a estudar o tráfego pago com o auxílio de vídeos do YouTube e outras plataformas. Em três meses, a empreendedora chamou a atenção do Facebook, ganhou assessoria especializada e, em seguida, começou a ser notada por influencers. “Virei madrugadas estudando como tudo era feito. Para entender o comportamento de quem compra meu tipo de produto pela internet. Isso fez muita diferença principalmente por empreender do zero e o orçamento ser pequeno para contratar uma agência especializada, por exemplo.”, relembra.

Na loja online, é possível encontrar peças para mulheres de todos os perfis. A proposta é oferecer, além de conforto, autoestima e confiança para as clientes. Provar que nenhuma mulher perde seu valor por conta de seu vestuário. “Meu objetivo é que a mulher se olhe e pense: eu posso usar essa roupa porque eu quero. E se sinta linda nela. Provar que é possível sim usar o que quiser e ser competente no que faz” revela.

Além das suas estratégias de tráfego, Janaina revela que o encantamento da cliente, para que ela também se sinta uma influenciadora, também é parte do empreendedorismo. “Investimos em caixas sustentáveis, as roupas embaladas com papel arroz, tudo personalizado, cada pedido vai uma cartinha especial, com um cheirinho exclusivo da marca. É esse cuidado que a mulher espera quando consome. Cada cliente é uma embaixadora DeBella”, explica.

 

 

 

 

 

Quer ler mais matérias como essa?

Deixe seu comentário e sugestões para produzirmos novos conteúdos especiais!

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

Fale com a gente:

redacao.smartbusiness@gmail.com

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Entenda o significado dos 150 Termos mais utilizados no mundo corporativo

Conheça os significados dos 150 termos mais utilizados no ambiente corporativo e nunca mais fique sem graça nas reuniões. O mundo empresarial é repleto de termos, siglas e conceitos exclusivos, na grande maioria em inglês, que são amplamente utilizados no dia a dia das empresas. Mas, para muitos iniciantes, o vocabulário pode causar confusão, fazendo com um simples e-mail, telefonema, ou reunião possa se tornar em uma situação muita constrangedora e negativa para seu negócio ou carreira. Para ajudar quem ainda se depara com siglas e conceitos corporativos muitas vezes parecem não fazer sentido, o site da Forbes lançou um super glossário com mais de 245 termos presentes no mundo dos negócios, e nós da Smart Business, compilamos a lista apresentando os 150 que são mais comuns no dia a dia, e que devem começar a fazer parte de seu vocabulário à partir de agora.   Confira a lista completa:   A AI ou IA: sigla para inteligência artificial. Em inglês, Artificial ...

Pesquisa revela que 47% dos profissionais negros não se sentem parte das empresas em que trabalham

  Estudo do Indeed e do Instituto Guetto revela ainda que mais da metade dos entrevistados já sentiu discriminação racial no ambiente de trabalho   Todo funcionário busca se sentir bem em seu ambiente de trabalho, afinal é onde, na maioria das vezes, ele passa a maior parte do seu tempo. No entanto, isso nem sempre acontece. A falta de um senso de pertencimento na empresa está ligada a diversos fatores, um deles é a discriminação. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Indeed em parceria com o Instituto Guetto, 47.8% dos entrevistados não têm um senso de pertencimento nas empresas em que trabalham atualmente ou trabalharam.  O levantamento feito com 245 profissionais negros para saber suas percepções sobre práticas de RH e o mercado de trabalho atual revelou ainda que 41% dos entrevistados acreditam que ser reconhecido e ter suas contribuições valorizadas ajuda nesse processo de ter um senso de pertencimento na empresa. Dado que demonstra que as companhias precis...

5 Passos para reinventar sua empresa durante o Coronavírus

Especialista aponta 5 passos para empreendedores que precisam reinventar seus negócios para sobreviverem após a Quarentena.   Artigo Escrito por: Marília Cardoso Em questão de semanas, as pessoas simplesmente desapareceram das ruas. Diante dos decretos de fechamento de negócios não essenciais, como supermercados e drogarias, milhões de empresários de outros segmentos se viram de mãos atadas e obrigados a simplesmente baixar as portas. Sem faturamento, milhares já encerraram as atividades definitivamente. Isso porque estamos apenas no começo dessa crise. Muitos ainda alimentam a esperança de que o vírus desapareça tão rápido quanto surgiu e que tudo volte a ser como era antes. No entanto, especialistas de vários setores são unânimes ao dizer que seremos obrigados a criar um “novo normal”. Sendo assim, não adianta pensar que você vai ficar hibernando como um urso por dois ou três meses e depois vai reabrir as portas como se nada tivesse acontecido. É hora de re...

5 Razões para a sua empresa não investir em um Aplicativo

Apesar dos Apps estarem relacionados à boa parte do nosso dia a dia, especialista explica porque eles podem não ser a melhor estratégia para o seu negócio.   De acordo com o relatório “Global Apps Trends”, da Adjust – empresa de segurança cibernética -, o Brasil é o segundo País que mais cresce no mercado de aplicativos, atrás apenas da Indonésia.  Mas será que essa é uma estratégia que dá certo em qualquer negócio?. Embora esse canal seja amplamente utilizado no mundo e traga resultados consistentes para uma série de empresas, isso não quer dizer que ele faça sentido para qualquer modelo de negócio, seja pelo nicho de atuação, seja pelo público-alvo da empresa, entre outros fatores. É o que alerta o sócio-diretor da agência de marketing digital ROCKY, Luiz Fernando Ruocco. Acostumado a receber demandas de desenvolvimento de aplicativos, Ruocco sempre convida seus clientes a fazerem essa reflexão antes de lançarem mais um app no mundo. “ Não existe c...

Como Calcular quanto preciso de Investimento no meu Negócio?

  E specialista aponta dicas valiosas na hora de montar sua proposta para conquistar um investidor e alavancar o crescimento do seu negócio   * Artigo Escrito Por: Fabiany Lima   No mercado nacional e internacional, o que mais nos deparamos é com investimentos em startups e empresas de inovação em números redondos: R$ 400 mil, R$ 500 mil, um milhão... Tais número "cabalísticos" são os mais frequentemente pedidos por empreendedores que costumam buscar por aportes. Mas, mais do que pensar em um "número mágico", o que esses empresários devem se preocupar é em definir onde esse montante será aplicado e como. Essa é uma pergunta que muitos investidores fazem e, infelizmente, acabam não recebendo respostas precisas. E aí que moram muitas frustrações em rodadas de investimentos. Quando uma pessoa ou grupo tem um valor a ser aplicado e resolve fazê-lo em startup, é necessário que se tenham garantias mínimas de que o valor será propriamente usado. E, com esse ob...