Especialista aponta e explica o significado dos termos mais utilizados no dia a dia das criptomoedas, reforçando a importância em entender o mercado, principalmente para investidores iniciantes.
Muito se fala sobre como investir no mercado cripto, a importância de conhecer o setor, porém, há alguns termos básicos que são usados no dia a dia das aplicações e as pessoas não conhecem.
"O mercado está em ascensão, o Bitcoin atingiu recentemente o seu
valor máximo em reais e há muitas outras criptomoedas surgindo no mercado. Para
quem já entende do assunto, algumas palavras desse universo são desconhecidas,
imagina para quem está começando a se interessar sobre esse meio",
explica Bernardo Teixeira, CEO da BitcoinTrade, corretora
especializada no mercado das criptomoedas.
Segundo o executivo, é importante
estar por dentro dos termos mais usados para entender melhor este ramo e
investir com conhecimento. Para ajudar no entendimento sobre as criptomoedas,
Teixeira criou uma lista com as palavras mais utilizadas pela comunidade:
. Altcoins ou moedas alternativas: nome dado a todas as moedas virtuais
e tokens que surgiram após a criação do Bitcoin. Tirando o Bitcoin, todas as
outras moedas são chamadas de altcoins.
. Arbitragem: estratégia na qual uma pessoa compra determinada
criptomoeda de uma exchange que está com o preço mais baixo e vende em outra
que está com o preço maior.
. Ativos digitais: termo é utilizado para se referir a qualquer
criptomoeda ou token.
. Assinatura múltipla (multi-sig): recurso que permite que uma
criptomoeda seja gasta apenas se um grupo de pessoas autorizar que a transação
ocorra. Esse tipo de função, geralmente, é utilizada por empresas a fim de
evitar que gastos sejam feitos sem o consentimento de todos os membros que
possuem as chaves da carteira.
. Bull: os chamados "touros" são os investidores que acreditam
que vai haver um aumento no preço de um ativo. E Bull Market é o termo
utilizado para representar uma tendência de alta de preços no mercado.
. Bear: chamados "ursos" são os investidores que estão
pessimistas em relação à recuperação do mercado. E Bear Market é o termo usado
para quando o mercado está em baixa, ou seja, quando os preços estão em queda.
. Baleia: pessoas que possuem grandes quantidades de criptomoedas. As
"baleias" podem influenciar o mercado quando vendem seus
criptoativos.
. Bloco genesis: o primeiro bloco de uma blockchain
. Blockchain (Cadeia de blocos): funciona como um banco de dados
virtual. Nela ficam registradas de maneira pública todas as informações e dados
de um determinado processo. Para garantir que seu sistema seja seguro, já que a
blockchain não precisa de intermediários para funcionar, todos os computadores
ligados a ela possuem uma cópia das informações da blockchain. Mesmo que uma
pessoa tente alterar um dado isso não afetará o sistema, já que todos os outros
computadores possuem a informação real.
. Criptomoeda: nome dado às moedas virtuais que, assim como qualquer
outra moeda, possuem poder de compra e venda no mercado.
. Chave privada: código que possibilita ao usuário ter acesso a sua
carteira de criptomoedas virtual, como se fosse a senha de uma conta de um
banco.
. Carteira fria (Cold Wallet): carteira off-line é considerada a forma
mais segura de guardar suas criptos já que não está conectada à internet.
. Day trader: estratégia utilizada por investidores com perfil mais
arrojado.
Os traders buscam comprar e vender
ativos no mesmo dia, visando um lucro rápido.
. Exchange: são as corretoras de criptomoedas. Por meio delas é possível
comprar, vender e fazer trocas de moedas virtuais.
. Forks: são atualizações e mudanças feitas no conjunto de regras ou no
código de uma criptomoeda.
. Fees: taxas pagas por cada negociação que acontece na blockchain.
. Halving: evento periódico que acontece a cada 4 anos e consiste em
reduzir em 50% a recompensa paga aos mineradores pelo seu trabalho exercido.
. Hype: termo utilizado para falar que algo é tendência ou que está no
foco das atenções.
. Input (Entrada): termo usado para entradas de transações em um
endereço.
. Libra: Moeda virtual da rede social Facebook.
. Livro razão (Distributed ledger): termo utilizado para explicar o
funcionamento da Blockchain.
. Lending: significa emprestar suas criptos com o objetivo de gerar
lucros, através de juros diários.
. Litecoin (LTC): moeda virtual criada por Charlie Lee em outubro de
2011 para ser um clone do Bitcoin.
. Liquidez: volume de dinheiro disponível para execução de ordens no
mercado.
. Mão de alface: investidores que não conseguem lidar com a volatilidade
do mercado de criptomoedas. Como consequência acabam vendendo suas moedas e
muitas vezes ficam no prejuízo.
. Mineração: processo que consiste em verificar, confirmar e publicar as
transações válidas de Bitcoin na blockchain, com objetivo de garantir que elas
ocorram de maneira segura, sem que uma moeda possa ser enviada mais de uma vez.
. Order maker: processo de criação de uma ordem na corretora. Isso
acontece quando uma pessoa quer comprar criptomoedas, mas a quantidade desejada
não está disponível naquele momento.
. Order taker: termo utilizado para indicar que uma ordem de compra ou
de venda de criptomoeda vai ser executada imediatamente.
. Output: representam as saídas de uma carteira.
. Peer-to-peer (P2P) ou Ponto-a-ponto: neste sistema as transações podem
ser feita diretamente de uma pessoa para a outra (peer-to-peer) sem a
necessidade de ter um intermediário para fazer as negociações como um Banco ou
um servidor central.
. Pump: refere-se a um aumento muito rápido na cotação de uma moeda.
. Swing Trader: é uma
estratégia de operação de compra de uma ativo com objetivo de obter lucro em
curto prazo.
. Spread: diferença entre o preço de compra (procura) e venda (oferta)
de uma ação ou de uma moeda.
. #ToTheMoon (Para a lua): expressão utilizada para indicar que o valor
de uma moeda está subindo.
. Trader: investidor que
tem como objetivo ganhar dinheiro com operações de curto prazo aproveitando a
volatilidade do mercado.
. Token: representação de
um ativo. Um token pode representar uma porcentagem de uma empresa, um direito
adquirido ou ainda pode ser utilizado como dinheiro dentro de determinada
plataforma.
. Volatilidade: forma de
medir a variação do valor de uma moeda. Quanto maior for a variação do preço de
um ativo em curto período de tempo maior a volatilidade.
. Wallet: são as carteiras
utilizadas para guardar criptomoedas. Por meio delas é possível enviar, receber
e consultar o saldo de moedas virtuais de uma wallet.
Sobre a BitcoinTrade
A BitcoinTrade é uma corretora de criptomoedas inteiramente voltada para o
mercado brasileiro. Fundada em 2017 por Carlos André Montenegro e Daniel
Coquieri, a startup oferece em seu portfólio a possibilidade de investir em
Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Bitcoin Cash, XRP e EOS, além da criptomoeda
pareada com o Dölar: DAI. Por meio de uma plataforma robusta e segura, a
empresa permite que tanto pessoas físicas quanto jurídicas operem em seu
sistema. A startup foi a primeira corretora de criptomoedas no Brasil a possuir
importantes certificações internacionais, como a PCI DSS, que prevê a proteção
da privacidade dos usuários e da confidencialidade dos dados de pagamento.
Também foi a primeira corretora a oferecer Apps 100% funcionais, tanto para iOS
quanto para Android, por onde os clientes podem operar seus investimentos de
qualquer lugar com segurança e praticidade. Em dezembro de 2020, a empresa foi
adquirida pela gigante argentina Rípio, que atua no mercado de criptomoedas da
América Latina desde 2013. Com a fusão, seu CEO passa a ser Bernardo Teixeira,
que atuava como CFO da BitcoinTrade desde a sua fundação.
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Fonte: Redação Smart Business
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