Segundo levantamento da Ebit/Nielsen, resultado é a maior alta do setor em 20 anos, sendo impulsionado pelo crescimento no número de pedidos durante a pandemia.
O faturamento de lojas online cresceu 47% no 1º semestre de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. É a maior alta do setor em 20 anos, conforme levantamento da Ebit/Nielsen. O número foi impulsionado pelo crescimento dos pedidos, que saltou 39%. Ao todo, foram mais de 90,8 milhões de compras no 1º semestre do ano.
A alta reflete a busca dos consumidores por compras na internet durante a pandemia: 7,3 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez no e-commerce, onde 41 milhões de pessoas são consumidoras ativas do comércio eletrônico no país.
Dentre esse total de milhões consumidores do e-commerce, 58% são heavy users, ou seja, aquelas com mais de quatro compras no semestre, dos quais 20% com mais de dez pedidos nesse período.
De acordo com o Movimento Compre&Confie, houve crescimento de faturamento em praticamente todos os segmentos de mercado durante este semestre em relação ao período de 2019, com destaque para: Informática: 101%; Construção e ferramentas: 100%; Casa e decoração: 33%. Apesar dos números expressivos representando o crescimento no consumo, o tíquete médio por compra online foi reduzido de R$ 420,78 para R$ 398,03, com o número de transações efetuadas crescendo 65,7%, indo de 63,4 bilhões para 105,6 bilhões nos seis primeiros meses de 2020. Com esse crescimento, a projeção para o ano de 2020 saltou de 18% para 30% no acumulado anual.
Esse crescimento se deve justamente pela pandemia, onde milhões de brasileiros, alguns já acostumados, outros não, tiveram durante o período de isolamento a oportunidade de receber no conforto da sua casa ou escritório os mais variados produtos e serviços, percebendo que com isso ganharam mais tempo, opções de escolhas e praticidade.
Para Paulo Roberto Schwarz, fundador da Parafuso Fácil, primeiro e-commerce especializado na comercialização de parafusos e elementos de fixação, 2020 representou um crescimento de 25% a 30% ao mês. “Nossa expectativa é chegar a R$ 800 mil ao final do ano em faturamento”, indica o empresário.
Com 25 anos de experiência no mercado e estrutura física pronta para atender a nova demanda de mercado, Paulo afirma que um dos maiores desafios foi oferecer uma experiência de compra única, principalmente para quem não possui conhecimento técnico. “Quando o cliente encontra o que procura, um algoritmo de indicação apresenta toda a linha de produtos. Nos dois anos de projeto, a gente ficou mais de um ano pensando como fazer pra que uma pessoa que não seja um especialista consiga comprar um elemento de fixação e tudo o que é agregado ao produto”, completa.
Com mais de 13 mil opções em estoque, o objetivo da marca é alcançar um total de 40 mil produtos disponibilizados na plataforma em até dois anos. “Por ser um segmento altamente técnico, onde temos itens que custam centavos até R$ 1.500 a peça, buscamos facilitar ao máximo a experiência de compra para nossos consumidores. Nossos produtos vêm separados em saquinhos resistentes, com a imagem do produto, e identificados com sua descrição e tecnologia de QR Code que permite a recompra simplificada do mesmo item. Além disso, se no meio da obra, faltar parafuso, é só apontar o celular para o código e o cliente é direcionado para o portal. Isso é fundamental para aumentar a satisfação do consumidor e reduzir a quantidade de trocas”, ressalta o empresário.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Fale com a gente:
Comentários
Postar um comentário
Muito obrigado por sua visita ao nosso site! Sua opinião e comentários são fundamentais para que possamos produzir novos conteúdos