Com 10 milhões de MEIs no país, profissionais encontraram na formalização uma alternativa para o desemprego.
A pandemia do coronavírus e a crise econômica causaram um aumento na taxa de desemprego, atingindo 12,9 milhões de brasileiros. E com isso, o número de cadastros de microempreendedores no Portal do Governo cresceu.
Dentre essas
pessoas que agora são MEI, profissões da área da beleza como cabeleireiros,
pedicures e manicures são as que mais possuem registros. Isso acontece uma vez
que esses serviços, geralmente, estão ligados a empregos informais. Para sanar
isso em 2017, foi criada a Lei do Salão Parceiro, para que fosse possível
começar a contratar profissionais como parceiros, sem assinar Carteira de
Trabalho, celebrando contrato de parceria.
Segundo Alexandre de Carvalho,
fundador do Easymei, plataforma recém lançada de auxílio e gestão
para microempreendedores, este aumento se deve não só às altas taxas de
desemprego, mas também à preocupação das pessoas em regularizar suas funções
para sair da informalidade e buscar novas formas de renda para contornar a
crise. Hoje o Brasil conta com mais de 10 milhões cadastros. Se levarmos em
consideração apenas as 10 profissões que mais possuem registro, elas já somam
36%, ou seja, mais de 3 milhões de pessoas.
Após a área da beleza, que
representa 7,7%, temos comércio varejista de roupas e acessórios, obras de
alvenaria e promoção de vendas, que representam 7,3%, 4,4% e 3,3%,
respectivamente. "Esses são setores
que mesmo com a crise continuam movimentados. Varejistas de roupas e
acessórios, por exemplo, conseguiram se adaptar e pensar em alternativas de
delivery e vendas online. Obras também continuam acontecendo por necessidade e
as vendas se tornaram saída para muitas pessoas continuarem ativas no mercado",
pontua o executivo.
Como um caminho para sair da
informalidade ou desemprego, "a
formalização traz independência e benefícios ao pequeno produtor, comerciante
ou prestador de serviços", explica Carvalho. Dentre as vantagens
disponibilizadas pelo Governo está o auxílio doença, caso sofra algum acidente
ou venha a adoecer; auxílio maternidade e recurso emergencial, para ajudar
neste período da crise do Covid-19. "Além
disso, o profissional pode criar novas oportunidades de trabalho, podendo vender
e prestar serviços para empresas porque poderá emitir nota fiscal e também
participar de licitações do Governo", finaliza.
Confira a lista completa das 10 áreas com maior registro de MEIs no Brasil:
1º: Profissionais da área de
beleza (7,7% dos registros)
2º: Comércio varejista de roupas e
acessórios (7,3% dos registros)
3º: Profissionais de Obras de
alvenaria (4,4% dos registros)
4º: Promoção de vendas (3,3% dos
registros)
5º: Lanchonetes, casas de chá,
sucos e similares (2,6% dos registros)
6º: Fornecimento de alimentos
preponderantemente para consumo domiciliar (2,6% dos registros)
7º: Mini Mercados, armazéns ou
mercearias (2,3% dos registros)
8º: Atividades de estética e
cuidados com a beleza (2,1% dos registros)
9º: Instalação e manutenção
elétrica (1,9% dos registros)
10º: Serviços ambulantes de
alimentação (1,9% dos registros)
Sobre o
Easymei
Fundada em 2020, a startup
disponibiliza uma plataforma de auxílio e gestão para microempreendedores. A
ideia é que quem é MEI tenha acesso a um apoio para criação e gestão do seu
negócio, bem como o controle financeiro necessário dentro de uma empresa. A
ferramenta oferece ajuda desde a criação da empresa, entrega da sua Declaração
Anual até o controle dos relatórios e também geração dos impostos (DAS).
Para ter acesso ao app acesse: app.easymei.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa
Fale com a gente:
Redação.smartbusiness@gmail.com
Comentários
Postar um comentário
Muito obrigado por sua visita ao nosso site! Sua opinião e comentários são fundamentais para que possamos produzir novos conteúdos