
Gigante da tecnologia garante que não haverá demissões, e que fechamentos fazem parte de um processo de “reimaginar” o negócio.
Artigo Escrito por: Vivaldo José Breternitz
A Microsoft anunciou nesta última semana que fechará suas lojas físicas da Microsoft Store em todo mundo, com exceção de quatro unidades, que a empresa disse estar "reimaginando", transformando-as em centros de experiência para seus clientes, sendo lojas que não venderão produtos.
A gigante de Redmond começou a instalar lojas físicas em 2009, seguindo os passos da Apple. Em geral, os espaços funcionavam como showrooms para os produtos da empresa e vendiam, especialmente, equipamentos da linha Surface, consoles Xbox para games, Windows e alguns produtos de terceiros.
As lojas também promoviam workshops e outros eventos, além de prestarem suporte a clientes. Agora, o atendimento ocorrerá exclusivamente através de canais eletrônicos.
As unidades que não serão fechadas ficam em Nova Iorque, Londres (loja aberta há menos de um ano), Sidney e na própria Redmond, cidade estadunidense em que a empresa está sediada. Consta que a companhia pretendia tomar essas medidas no próximo ano, mas a pandemia fez com que o processo fosse acelerado.
A empresa diz que não haverá demissões, pois os funcionários que trabalhavam nas lojas físicas têm profundo conhecimento dos produtos Microsoft, e esse conhecimento será importante para que a empresa continue atendendo seus clientes de forma adequada.
Desde que as lojas físicas da Microsoft Store foram fechadas no final de março devido à pandemia da COVID-19, a equipe de varejo ajudou as pequenas empresas e os clientes voltados a educação a se transformarem digitalmente; praticamente treinou centenas de milhares de clientes corporativos e educacionais em trabalho remoto e software de aprendizado; e ajudou os clientes com chamadas de suporte. A equipe apoiou as comunidades hospedando mais de 14.000 oficinas on-line e acampamentos de verão e mais de 3.000 graduações virtuais.
Vivaldo José Breternitz é Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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