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Empresa pioneira no mercado das Dark Kitchens reforça conceito como tendência de consumo e empreendedorismo

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Criador e Idealizador da Cloud Foods explica crescimento do segmento nos últimos anos, e deixa dicas para quem deseja empreender no mercado das Dark Kitchens  

 

O surgimento dos aplicativos de comida mudou completamente a forma como os brasileiros compram e se alimentam. No início, a lista de restaurantes cadastrados era formada só por aqueles que tinham pontos fixos abertos ao público, porém o conceito de Dark Kitchen, cozinha desenhada exclusivamente para delivery, fez a oferta de estabelecimentos aumentar consideravelmente.

A pioneira no ramo é a empresa Cloud Foods, que abriu o mercado para outras que passaram a atuar no mesmo segmento. Criada e idealizada pelo empresário Raphael Bonzanini, a Cloud Foods possui 6 marcas que funcionam na mesma cozinha e produzem refeições para entrega.

As cozinhas multimarcas são ponto de partida para quem pede pratos dos restaurantes Yakisoba Panda, Puka Poke, Temaki Kaze, Marmitaria da Fazenda, Esfiharia Agadir e Açaí da Aracy. Cada uma tem seu próprio espaço e equipe especializada que prepara os pedidos. Os ingredientes são compartilhados, mas cada staff é responsável por todas as etapas operacionais: “Esse modelo de negócio é extremamente vantajoso para os clientes, que têm produtos de qualidade a preços competitivos, e para nós, que otimizamos custos de ocupação, logística e fornecedores”, explica Bonzanini.

Apesar de se tratar de um serviço nascido em plataformas digitais, Raphael faz questão de manter contato próximo com os clientes: “Nós fazemos nosso próprio pós-venda para ter feedback direto dos consumidores. Também humanizamos nosso serviço com cartinhas e brindes, isso é fundamental para que possamos sempre entregar a melhor experiência possível a cada um”, conclui.

Para Raphael, a indústria de restaurantes vem enfrentando grandes desafios nos últimos anos. A crise que abarcou o país em meados de 2014 fomentou mudanças no comportamento da sociedade, que, assolada pelos altos índices de desemprego, passou a consumir menos. Idas a restaurantes passaram a se tornar um luxo ocasional. “Os almoços do cotidiano foram substituídos por marmitas feitas em casa e esquentadas no local de trabalho. São os conhecidos bens substitutos, uma alternativa de bem de consumo, como por exemplo é a troca da manteiga pela margarina quando a crise aparece”, afirma Raphael.

Segundo Raphael, a inclusão tecnológica e as redes sociais, aliados a fatores como insegurança e trânsito, vêm mudando a forma como as pessoas interagem e consomem. “Pedir comida por aplicativo vem se tornando um hábito cada vez mais frequente dos consumidores. O tempo, cada vez mais escasso, é outro fator que corrobora com essas mudanças, ir até o restaurante é caro e perigoso, mas cozinhar em casa consome muito tempo. Todos esses aspectos da realidade atual fizeram um novo modelo de negócio ganhar força no mercado brasileiro: as cloud kitchens”, completa Raphael.

Para quem ainda não conhece o mercado das Dark Kitchens ou que começa a vislumbrar a oportunidade de empreender na área, Raphael lista os pontos mais importantes sobre o  segmento:




O que é uma cloud kitchen?


A ideia por trás do modelo de cloud kitchens não é nada nova. Já na década de 50, pizzarias começaram a oferecer a opção de take out e passaram a fazer entregas de seus produtos em domicílio. Até mesmo no Brasil, pizzarias que fazem apenas delivery existem há décadas. O atual conceito de cloud kitchen surgiu na Índia, quando em 2010 foi fundada a Rebel Foods, que atualmente opera 301 cozinhas em 35 cidades em seu país de origem exclusivamente online. 

Cloud kitchen, dark kitchen, ghost kitchen são todos termos que denominam o mesmo conceito. Embora não exista ainda um consenso na definição de cloud kitchen, o mais aceito é um restaurante com presença online, cujas refeições podem ser pedidas através de aplicativos de agregadores (como Uber Eats ou iFood) ou mesmo aplicativo próprio, mas não oferecem instalações para consumo in loco. Não possuem fachada, geralmente apenas uma janela por onde o pedido do cliente é retirado pelo entregador.

Os tipos de Cloud Kitchens


Existem algumas variedades de cloud kitchens, cada uma com seus prós e contras, mas atendendo diferentes tipos de demandas. São elas:

Hub - As refeições são preparadas em uma cozinha central e distribuídas para pontos de venda menores. Não é um modelo muito comum no Brasil.

Pod Kitchen – São containers que podem ser instalados em qualquer lugar, como estacionamentos. São fáceis de implantar, mas apresentam desafios na operação. Esse modelo já existe pelo menos desde 2017, quando a Deliveroo iniciou operações nesse conceito em Londres.

Cozinhas Compartilhadas – São cozinhas apenas para delivery, algumas vezes já com todas as instalações e equipamentos, alugadas por agregadores ou terceiros. Fisicamente, cada imóvel com cozinhas compartilhadas comporta a partir de 4 operações individuais de cozinhas compartilhadas. Esse modelo é o mais comum no Brasil, sendo que a grande maioria pertence a agregadores, como Uber Eats e Rappi, que exigem dos locatários a exclusividade em suas plataformas.

Terceirizadas – Restaurantes tradicionais com estrutura de salão para receber seus clientes podem terceirizar o delivery. Isso acontece através de cozinhas terceirizadas que pagam royalties e fazem todo o processo de delivery em cloud kitchens.

Cozinhas independentes – Como o próprio nome já diz, são operações próprias onde toda a receita é proveniente de delivery.

Cloud kitchens multimarcas – São cozinhas que, em um mesmo local, sob um único CNPJ, operam diversas marcas e culinárias. Apresentam um grande potencial, pois conseguem diluir as despesas operacionais nas diversas fontes de receita.


Saiba Mais sobre a Cloud Kitchens
Atualmente as marcas da Cloud Food estão presentes nos principais aplicativos de entrega como iFood, Rappi e Uber Eats, contam com 7 unidades e entregam mais de 20 mil refeições por mês. Para 2020, o cenário da pandemia tem estimulado o mercado dos deliverys, fazendo com que mesmo em um cenário de crise, o empresário estima um crescimento de 10 vezes no faturamento em relação a 2019, e lançamento de mais 2 marcas gastronômicas que também irão ocupar as Dark Kitchens da empresa.



Fonte: Assessoria de Imprensa

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