Pular para o conteúdo principal

Empresárias criam modelo inovador de bazar e projetam faturamento de R$ 1 Milhão




Fundada em maio de 2017, o GO SHOP já conta com dez edições em seu repertório, sediadas no Jardins e na Vila Madalena, em São Paulo, e tem à frente as sócias Marcela Doreto, Raquel Nasser e Ana Guimarães, responsáveis não apenas pela curadoria minuciosa dos expositores, mas também por todo o processo de logística, organização, divulgação e marketing do negócio.

Ao todo, mais de 200 marcas já passaram pelo bazar, e as categorias abrangem moda feminina e masculina, acessórios, arte, beleza e bem-estar, artesanato, infantil e pet, além de seção gastronômica. Com o propósito de gerar conexões, o GO SHOP marca, sobretudo, um novo capítulo no roteiro cultural paulistano, graças ao apoio de criativos que unem-se para promover o jovem empreendedorismo por meio de ferramentas atuais, como a rede de influenciadores digitais apoiadores do bazar.

Com edições realizadas em alguns dos pontos mais badalados e charmosos da cidade, o GO SHOP se destaca por seu abrangente modelo, tornando-se uma grande ferramenta de fomentação e apoio a micro e pequenos empreendedores. Hoje, o GO SHOP se posiciona com lugar cativo entre expositores e frequentadores, alcançando números como o de 72 expositores inscritos em apenas 30 minutos de cadastramento para o bazar.

Com pioneirismo e diferenciais competitivos que fazem do GO SHOP um case de sucesso em seu segmento, nossa redação foi ao encontro das empresárias que dão forma a este incrível negócio, e em um descontraído bate papo conversamos sobre a origem da empresa, desafios do mercado, concorrência, visão de futuro, além de colhermos valiosas dicas para os empreendedores que também desejam se destacar em seus negócios.




Confira os principais pontos de nossa entrevista:



PIONEIRISMO GO SHOP
Mais importante do que comercializar espaços para expositores, as empresárias se preocupam em criar um evento atrativo ao público, e que tenha alinhamento com o perfil da empresa. Por isso, antes de fechar contrato com os expositores, as sócias realizam uma ampla curadoria sobre cada marca interessada, identificando perfis que estejam de acordo ao modelo proposto. Esta curadoria permite que a feira seja adequada aos hábitos de consumo do público frequentador, e garanta satisfação a todas as partes envolvidas. Outra curiosidade do GO SHOP é que 90% dos expositores são mulheres, e boa parte das marcas é de produção autoral, refletindo a preocupação da empresa em fomentar o empreendedorismo e oferecer ferramentas para o surgimento de novas marcas no mercado.  
Segundo Marcela Doreto, atualmente, a grande parte dos expositores entra em contato com o GO SHOP por meio das mídias sociais, principalmente o Instagram, devido à repercussão de cada edição do bazar. Para ela, este é um canal perfeito, pois possibilita inclusive a visualização do tipo de produto que o potencial expositor comercializa, já iniciando um processo de curadoria para as próximas edições. Além das mídias sociais, os potenciais expositores também entram em contato seguindo indicações de participantes de edições anteriores, o que só reforça o excelente trabalhado realizado pelas sócias durante todo o processo de cada evento.



DIFERENCIAIS GO SHOP
Para Ana Guimarães, um dos grandes diferenciais que destacam o GO SHOP em comparação com eventos similares está no suporte que a empresa oferece aos expositores. Durante todo o período pré evento, a equipe se responsabiliza pela divulgação do bazar em diferentes plataformas, além de assessoria de imprensa, ativações no local, como open bar, e gestão do espaço com segurança, dj, limpeza, entre outros pontos essenciais para o bom funcionamento do evento. E mais, as 3 sócias estão presentes no evento durante os 3 dias, atendendo a todos os expositores para solucionar problemas e auxiliar para uma melhor experiência de todos os envolvidos. Desta forma, o expositor fica 100% focado em apresentar seu produto para conversão em vendas e novos negócios. Cada estande é 100% responsabilidade do expositor, não havendo participação do GO SHOP sobre faturamento, mantendo total liberdade para o empreendedor na organização, exposição de produtos, precificação, promoções, etc.
Além disso, o processo de curadoria realizado pelas empresárias permite que o bazar tenha um layout atrativo ao público, com produtos diferenciados, e organizados de maneira que dois expositores similares não concorram diretamente pelo mesmo cliente em um mesmo espaço. “Não queremos apenas comercializar espaços, nosso objetivo é criar um modelo que conecte pessoas e impulsione negócios”, afirma Ana.





DESAFIOS DO MERCADO
Para Raquel Nasser, o maior desafio do GO SHOP está em manter a constância com qualidade, ou seja, realizar o evento de 1 a 2 vezes por mês, sem abrir mão do número de expositores e principalmente de marcas que tenham algo a oferecer ao público. “O momento econômico em que vive o país tem dificultado a prospecção de novos expositores, mas mantendo o trabalho de curadoria, assessoria, marketing e mídia tem sido possível construir eventos cada vez mais engajados e atraentes”, afirma Raquel. “Para nós é gratificante sempre que chegamos ao final do bazar e recebemos um feedback positivo dos expositores. Muitos deles inclusive já querem se inscrever para as próximas edições logo ao final de cada bazar, isso é muito gratificante”, complemente Ana.
Outra preocupação constante da equipe GO SHOP está em sempre buscar por novidades e tendências para o público e expositores, desta forma, as 3 sóciais ficam atentas a todos os movimentos do mercado, identificando possíveis melhorias a serem implantadas para as próximas edições. “Ao final de cada evento os expositores recebem um formulário de feedback, onde podem informar sobre suas experiências com o bazar e sugerir melhorias para as próximas edições.”, afirma Ana.



DICAS PARA “SE DAR BEM” NO GO SHOP
Em média, cada edição do GO SHOP conta com 50 expositores, e as sócias dão algumas dicas para quem deseja participar do bazar e conquistar bons negócios:
A primeira dica é caprichar no visual do estande, afinal de contas, este será o primeiro contato que os clientes terão com seu produto, então se preocupe em criar uma experiência que o fisgue pelos olhos. Em segundo lugar, por mais que você coloque seu melhor vendedor no estande, este é um tipo de evento onde a presença do dono pode fazer toda a diferença. Além de oferecer maiores informações aos clientes, esta é uma oportunidade para fazer networking, identificar potenciais parceiros, e iniciar a construção de sua imagem no mercado, por isso, não abra mão de estar presente e participar de tudo isso de perto. “Já tivemos grandes exemplos de expositores que mesmo não vendendo bem no evento, conseguiram mostrar seus produtos, e construir uma relação pós evento com muitos visitantes. A visibilidade e networking oferecidos são essenciais para a empresa”, complementa Marcela.
Como terceira dica, e talvez a mais importante, tenha sempre um produto de alta qualidade, ofereça ao seu cliente apenas o melhor, pois isso é garantia de que ele retornará em breve.



IMPORTÂNCIA DO GO SHOP PARA EMPREENDEDORES
Muitos micro e pequenos empreendedores que são produtores autorais e não possuem viabilidade financeira para abrir uma loja própria em um ponto badalado da cidade utilizam como único canal de vendas a internet e mídias sociais. O problema é que hoje em dia a concorrência se tornou absurda, e as próprias mídias sociais já não entregam o mesmo resultado de algum tempo atrás. Para Marcela, participar de bazares como o GO SHOP ajuda estes empreendedores a levarem seus produtos para um público abrangente em áreas da cidade que seriam inviáveis financeiramente. “O GO SHOP oferece aos expositores uma excelente vitrine, com espaço bem elaborado, diante de um público alvo ansioso por novidades, e permitindo um contato direto com potenciais negócios”, afirma a empresária.
A mudança de endereço faz parte da estratégia da empresa, indo de encontro a novos públicos em áreas com grande fluxo de pessoas, desta forma, os expositores ganham maior abrangência para suas marcas, e garante um evento sempre renovado a cada edição.



FUTURO GO SHOP
Segundo as sócias, o grande objetivo para o futuro do GO SHOP é criar ferramentas para oferecer mentoria qualificada aos expositores, ajudando cada marca a melhorar seus resultados dentro do evento e enriquecendo seu conhecimento sobre negócios para além do bazar.  No dia a dia do evento vemos alguns erros que podem minar as vendas, mas infelizmente nem sempre temos abertura com o expositor para propor novas ações”, afirma Ana. “Uma assessoria/mentoria nessa parte ajudaria e muito no crescimento de cada expositor, pois além de ajudar no evento, poderia oferecer dicas sobre posicionamento nas mídias sociais, perfil de produto, precificação, entre outros assuntos fundamentais para a construção de um negócio bem sucedido”, complementa Raquel.  
Outro objetivo do GO SHOP para o futuro é levar o evento para outras cidades e até Estados, em uma ousada estratégia de expansão que coloca o negócio a caminho do faturamento de R$ 1 Milhão projetado para 2020.



DICAS PARA EMPREENDEDORES
Em um país onde o empreendedorismo é cada vez mais desafiador, as sócias da GO SHOP deixam valiosas dicas para quem está ou pretende entrar neste universo;
1 – Não pense apenas no ganho financeiro! Trabalhe com algo que realmente te satisfaça e motive você a levantar da cama todos os dias. Empreender apenas pelo dinheiro é uma jornada sem sentido.
2 – Esteja atento ao mercado! Mantenha os olhos abertos para as oportunidades e necessidades do consumidor, esta é a chave para construir um produto/serviço de impacto e relevância.
3 – Qualidade! Não abra mão da qualidade, seja um produto ou serviço. Oferecer o melhor para seu cliente é a garantia de que ele irá voltar, e também indicar sua empresa.
4 – Não seja Engessado! Mantenha seu negócio flexível as mudanças do mercado, e fique de olhos abertos para identificar quais caminhos o consumidor está adotando para você esteja sempre ao encontro dele.


A redação do Smart Business agradece a Bossa Comunicação, em especial ao Rodolfo, por nos oferecer esta oportunidade de conhecer um negócio de sucesso como o GO SHOP e as 3 sócias que fazem desta empresa uma referencia para todos nós empreendedores!


Parabéns pelo trabalho e sucesso a todos...



Fonte: Redação Smart Business


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Entenda o significado dos 150 Termos mais utilizados no mundo corporativo

Conheça os significados dos 150 termos mais utilizados no ambiente corporativo e nunca mais fique sem graça nas reuniões. O mundo empresarial é repleto de termos, siglas e conceitos exclusivos, na grande maioria em inglês, que são amplamente utilizados no dia a dia das empresas. Mas, para muitos iniciantes, o vocabulário pode causar confusão, fazendo com um simples e-mail, telefonema, ou reunião possa se tornar em uma situação muita constrangedora e negativa para seu negócio ou carreira. Para ajudar quem ainda se depara com siglas e conceitos corporativos muitas vezes parecem não fazer sentido, o site da Forbes lançou um super glossário com mais de 245 termos presentes no mundo dos negócios, e nós da Smart Business, compilamos a lista apresentando os 150 que são mais comuns no dia a dia, e que devem começar a fazer parte de seu vocabulário à partir de agora.   Confira a lista completa:   A AI ou IA: sigla para inteligência artificial. Em inglês, Artificial ...

Pesquisa revela que 47% dos profissionais negros não se sentem parte das empresas em que trabalham

  Estudo do Indeed e do Instituto Guetto revela ainda que mais da metade dos entrevistados já sentiu discriminação racial no ambiente de trabalho   Todo funcionário busca se sentir bem em seu ambiente de trabalho, afinal é onde, na maioria das vezes, ele passa a maior parte do seu tempo. No entanto, isso nem sempre acontece. A falta de um senso de pertencimento na empresa está ligada a diversos fatores, um deles é a discriminação. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Indeed em parceria com o Instituto Guetto, 47.8% dos entrevistados não têm um senso de pertencimento nas empresas em que trabalham atualmente ou trabalharam.  O levantamento feito com 245 profissionais negros para saber suas percepções sobre práticas de RH e o mercado de trabalho atual revelou ainda que 41% dos entrevistados acreditam que ser reconhecido e ter suas contribuições valorizadas ajuda nesse processo de ter um senso de pertencimento na empresa. Dado que demonstra que as companhias precis...

5 Passos para reinventar sua empresa durante o Coronavírus

Especialista aponta 5 passos para empreendedores que precisam reinventar seus negócios para sobreviverem após a Quarentena.   Artigo Escrito por: Marília Cardoso Em questão de semanas, as pessoas simplesmente desapareceram das ruas. Diante dos decretos de fechamento de negócios não essenciais, como supermercados e drogarias, milhões de empresários de outros segmentos se viram de mãos atadas e obrigados a simplesmente baixar as portas. Sem faturamento, milhares já encerraram as atividades definitivamente. Isso porque estamos apenas no começo dessa crise. Muitos ainda alimentam a esperança de que o vírus desapareça tão rápido quanto surgiu e que tudo volte a ser como era antes. No entanto, especialistas de vários setores são unânimes ao dizer que seremos obrigados a criar um “novo normal”. Sendo assim, não adianta pensar que você vai ficar hibernando como um urso por dois ou três meses e depois vai reabrir as portas como se nada tivesse acontecido. É hora de re...

5 Razões para a sua empresa não investir em um Aplicativo

Apesar dos Apps estarem relacionados à boa parte do nosso dia a dia, especialista explica porque eles podem não ser a melhor estratégia para o seu negócio.   De acordo com o relatório “Global Apps Trends”, da Adjust – empresa de segurança cibernética -, o Brasil é o segundo País que mais cresce no mercado de aplicativos, atrás apenas da Indonésia.  Mas será que essa é uma estratégia que dá certo em qualquer negócio?. Embora esse canal seja amplamente utilizado no mundo e traga resultados consistentes para uma série de empresas, isso não quer dizer que ele faça sentido para qualquer modelo de negócio, seja pelo nicho de atuação, seja pelo público-alvo da empresa, entre outros fatores. É o que alerta o sócio-diretor da agência de marketing digital ROCKY, Luiz Fernando Ruocco. Acostumado a receber demandas de desenvolvimento de aplicativos, Ruocco sempre convida seus clientes a fazerem essa reflexão antes de lançarem mais um app no mundo. “ Não existe c...

Como Calcular quanto preciso de Investimento no meu Negócio?

  E specialista aponta dicas valiosas na hora de montar sua proposta para conquistar um investidor e alavancar o crescimento do seu negócio   * Artigo Escrito Por: Fabiany Lima   No mercado nacional e internacional, o que mais nos deparamos é com investimentos em startups e empresas de inovação em números redondos: R$ 400 mil, R$ 500 mil, um milhão... Tais número "cabalísticos" são os mais frequentemente pedidos por empreendedores que costumam buscar por aportes. Mas, mais do que pensar em um "número mágico", o que esses empresários devem se preocupar é em definir onde esse montante será aplicado e como. Essa é uma pergunta que muitos investidores fazem e, infelizmente, acabam não recebendo respostas precisas. E aí que moram muitas frustrações em rodadas de investimentos. Quando uma pessoa ou grupo tem um valor a ser aplicado e resolve fazê-lo em startup, é necessário que se tenham garantias mínimas de que o valor será propriamente usado. E, com esse ob...