Entenda como a rotina e
algumas atitudes podem ajudar a mudar o pensamento para sair da estagnação e
aumentar o poder de decisão
ocê provavelmente em algum momento já
se questionou sobre algo ou alguma atitude que fez simplesmente pela força do
hábito. A rotina é a maior culpada pelas escolhas tomadas no dia a dia já que a
partir dela optamos pelo caminho mais fácil e o qual estamos acostumados.
Segundo Uranio Bonoldi, professor da Fundação Dom Cabral e autor do livro
"A Contrapartida", o poder de decisão está ligado à consciência de
cada escolha, aos costumes, prática de valores e a quem você é de verdade. "Mais
perigoso do que uma decisão mal tomada é o fato de insistir no erro ao longo da
vida", alerta.
Muito importante é o autoconhecimento
no processo de escolhas e tomada de decisão, pois deixará claro qual é o seu
propósito de vida. Aliado a isso, é fundamental a avaliação da origem das
alternativas e consequências das possíveis escolhas, pois uma decisão
consciente sempre é acompanhada de uma boa dose de reflexão.
O poder de decisão é a prática
contínua da ponderação baseado no seu autoconhecimento, algo que o conduz à
consequência de uma vida com propósito. "Para toda decisão, sempre vai
existir uma consequência e, por isso é necessário direcionar o seu pensamento
para um objetivo, almejar e ter metas, assim será mais assertivo nas suas
escolhas. As nossas decisões têm muito poder", alerta Bonoldi.
Para ajudar nesse desafio, Uranio
Bonoldi lista três dicas para alcançar suas metas. Confira:
Encontre seu objetivo
Muitas pessoas ainda não têm ideia de
qual caminho seguir ou o que fazer da vida, por isso é importante saber
o que realmente te faz feliz. "O primeiro passo é encontrar o objetivo que
o motive. Não basta simplesmente dizer "eu quero" e esperar que se
realize. Tem a ver com um processo que começa com um desejo de alcançar, - que
te mova para a ação e termina com persistência e objetivo alcançado", sugere
Bonoldi.
Trace metas
Depois de ter claro seu objetivo,
defina as metas e estabeleça prazo para cada uma delas. De acordo com Uranio
Bonoldi, ter grande interesse e estar motivado a cumprir os passos para
concretizar seus objetivos é o ponto mais importante. "Quando pensar no
que deseja deve-se levar em conta que existe um propósito para que você busque
alcançá-lo. Se há pouco interesse no resultado, se não for algo que realmente
te motive, as chances de se concretizar são mínimas" pois, ao menor
obstáculo, sua chance de desistir será grande. Ao contrário, se o propósito é
claro e o que você almeja te motiva à ação, não importa quão grande ou difícil
sejam transpor obstáculos, você irá fazê-lo um após outro com toda energia,
orienta Bonoldi.
Mantenha o foco
"Depois de ter o objetivo em
mente e saber qual caminho seguir para alcançá-lo, é preciso manter o foco e
seguir em frente na sua decisão", conta Uranio. Uma pessoa fica facilmente
sobrecarregada quando se concentra em várias tarefas e informações numa mesma
época. Com a falta de foco é menos provável que se cumpra qualquer dos
objetivos propostos, principalmente se eles exigem um forte esforço emocional
ou mental. Por isso concentre-se e siga na direção do seu objetivo.
O cérebro humano é condicionado a
hábitos, por isso a complexidade no poder de escolha em tomar decisões. De
acordo com o neurocientista britânico Chris Frith, do University College,
localizada em Londres, 90% do que nosso cérebro faz nunca chega à consciência.
Em seu livro "A Contrapartida" Uranio Bonoldi mostra como decisões e
escolhas muitas vezes geram graves consequências, por serem tomadas valorizando
aquilo que é externo a nós e não aos nossos valores, ao nosso ser. Por isso é
importante ter compreensão do que você realmente almeja, do que te faz sentido
e das suas escolhas para alcançar seus objetivos.
Sobre o autor
Uranio Bonoldi atua como professor, conferencista e
consultor em gestão, governança corporativa e planejamento estratégico, dando
suporte a empresas que desejam crescer de forma estruturada. A partir de sua
longa experiência executiva em cargos de alta gestão, observou a dificuldade
das pessoas em tomar decisões não só nos negócios, mas também na vida pessoal.
Tal constatação levou-o a integrar sua experiência profissional a pesquisas e reflexões
sobre liderança e processo de decision making. Na Fundação Dom Cabral
ministra aulas para executivos sobre poder e decisão.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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