Em tempos de guerra de maquininhas e ofertas para fidelizar micro
e pequenos empreendedores, saiba como não cair em armadilhas e escolher o
modelo perfeito para o seu negócio.
Até pouco
tempo atrás, as maquininhas de cartões eram majoritariamente utilizadas por
médias e grandes empresas, já que os custos de operação eram altos e o uso de
cartões como meio de pagamento não era tão disseminado.
Hoje, o
quadro mudou. De acordo com estudo do Sebrae, as maquininhas já fazem
parte de 46% das pequenas empresas. O aumento é decorrente do maior número de
pessoas com acesso à instituições financeiras e, consequentemente, aos cartões
por elas fornecidos.
Atualmente,
ao utilizar maquininhas de cartões, empreendedores ganham ao oferecer uma boa
experiência de compra para seus clientes - considerando que cerca de 52% faz
compras com o cartão de débito e 46% com o cartão de crédito, segundo dados do
Banco Central -, alavancando assim sua receita.
Com essa
mudança de cenário, o leque de empresas que oferecem o produto se expandiu. De
acordo com Edson Santos, fundador da CoLink Business Consulting e
palestrante do We Are Omie, evento de empreendedorismo que acontece no dia 8
de agosto em São Paulo, o primeiro passo para decidir qual a maquininha mais
vantajosa para o seu negócio é conhecer as demandas internas e se atentar aos
custos adicionais que pode gerar, como aquisição ou locação, taxa de descontos,
tarifas bancárias, conexão de internet, entre outros. Para evitar armadilhas
publicitárias, que prometem isentar taxas que depois vêm à tona, é importante
colocar tudo na ponta do lápis antes de fechar qualquer contrato.
Confira dicas
de Edson Santos para escolher a maquininha ideal para a necessidade da sua
empresa:
POS
(Point of Sale): É um aparelho fixo, ligado à
linha telefônica do estabelecimento. Permite imprimir comprovantes, registrar
operações e pedir autorização de transações e vendas.
POO
(POS Wireless outdoor): É um
aparelho sem fio, móvel, conectado por um chip celular. É o mais indicado para
estabelecimentos que funcionam fora de pontos comerciais, como táxis e
deliveries.
PDV
(Ponto de Vendas): Integra o
sistema de automação comercial, facilitando a emissão de cupons e notas.
Captura
pelo Celular: É ideal para microempreendedores.
Faz transações de pagamento no celular via autorização do cliente.
Avalie o impacto da nova tecnologia sobre os custos: É possível alugar dispositivos de POS e PDV. Já os que se
conectam à internet via celular ou Wi-Fi, como o POO, só estão disponíveis para
compra. Nesse caso, como afirma Santos, a manutenção fica a cargo do
proprietário do negócio. Os de Mobile Payment não exigem taxas de aluguel nem
de aquisição, mas, assim como as outras duas modalidades, apresenta custos de
telefonia. Por isso, é importante analisar suas projeções de vendas mensais,
assim como o ticket médio, para identificar quais serão os impactos de cada
máquina sobre os custos.
Analise
os custos das transações por maquininhas: Abra uma conta para receber os valores das vendas feitas nas
maquininhas de cartão. Segundo Santos, é importante ter atenção redobrada com
esta etapa, pois ela pode trazer taxas de manutenção, transferência,
atualização de cadastro e eventuais seguros que o banco pode exigir.
Analise
a oferta de serviços agregados: As
credenciadoras oferecem serviços adicionais de tecnologia com objetivo de
valorizar a maquininha por meio da automação. Analise se o investimento é
válido levando em conta o potencial de redução do custo operacional do seu
negócio.
Estude
as bandeiras que precisa aceitar: Pesquise
quais as mais utilizadas pelos clientes. De acordo com Edson Santos, além das
nacionais e internacionais, algumas bandeiras são muito utilizadas em
determinados estados.
Tome
cuidado para não se prejudicar com as taxas: Os custos sobre as transações podem oscilar em função do volume de
vendas e planos de fidelização. As taxas sobre as vendas de débito, cujo
pagamento é feito no próximo dia útil, ficam em torno de 2.5%. Já as de
crédito, com pagamento a partir de um mês, é de 4%. Para antecipar os
recebíveis para dois dias úteis, a taxa pode alcançar os 8%. "Há
credenciadoras que prometem zerar a taxa de antecipação para novos clientes.
Para valer a pena a migração, o empreendedor precisa ter certeza de que a
economia que fará não será engolida por taxas bancárias ainda mais altas na
nova conta que será obrigado a abrir", diz Santos.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Sugiro analisarem todos os Aspectos, Não somente a Taxa Cobrada. Suporte ao Cliente, principalmente, é um fator importantíssimo. Durabilidade de Bateria, Sinal da Máquina....dentre outros Fatores.
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Obrigado pelo comentário, com certeza existem outros fatores que podem ser considerados, mas alguns deles são muito específicos e variam muito de acordo a localização, por exemplo. Vamos incrementar esta matéria em breve, pois a guerra das maquininhas continua a todo vapor. Obrigado
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