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Startup se inspira no Vale do Silício e acelera crescimento profissional de alunos


Com metodologia desenvolvida no Vale do Silício, startup Conquer foge das aulas chatas de faculdade e já atendeu 15 mil alunos e empresas como Google, Boticário e Nestlé 



Quais são as habilidades em comum de profissionais acima da média e empreendedores fora da curva? Competências que independentemente da área de atuação podem ajudar qualquer pessoa a performar em alto nível e alcançar seus objetivos? E por que as instituições tradicionais de ensino (faculdades e pós-graduações) costumam focar tanto na parte técnica e teórica, deixando de lado habilidades que podem fazer a diferença para um profissional se destacar e chegar mais longe?

Foi a partir desses questionamentos e da insatisfação dos três sócios com o ensino tradicional, faculdades e pós-graduações que três amigos tiveram a ideia de criar a Conquer, uma escola que ensina competências profissionais que não são ensinadas em sala de aula. Os profissionais perceberam ao longo da carreira que as habilidades mais importantes para o crescimento profissional e que o mercado mais valoriza, o ensino tradicional não ensinava.
"Todo mundo deveria aprender oratória, produtividade, inteligência emocional e negociação, por exemplo. Afinal, são conhecimentos que potencializam as habilidades técnicas de qualquer profissional, fazendo-o performar em um mais alto nível", afirma Hendel Favarin, cofundador da Conquer, uma escola criada para acelerar o desenvolvimento profissional dos seus alunos. "A grande questão é que ninguém ensina esse tipo de competência e quando tenta ensinar, o faz por meio de uma metodologia chata e ultrapassada. A sala de aula não precisa ser assim. Na Conquer dizemos que ninguém precisa tomar café para ficar acordado e assistir uma aula".  

Fundada no final de 2016, a Conquer abriu suas portas em Curitiba, Paraná. E o seu crescimento desde então é, no mínimo, bastante impressionante. Com cursos sobre inteligência emocional e financeira, liderança, negociação, oratória, persuasão e produtividade, a escola nasceu para profissionais de qualquer área de atuação e idade.
Formado em Direito, e com experiência corporativa na PWC, Favarin, e seus sócios Josef Rubin (com 27 anos e ex-executivo do Boticário) e Sidnei Junior (28 anos e com experiência em startups como a Vindi) foram buscar inspiração no Vale do Silício, principal polo de inovação do mundo, lar de empresas como Apple, HP e Facebook. “Tivemos acesso a todo o ecossistema empreendedor e desenvolvemos nossa metodologia com base em escolas que impactam o mundo”, afirma Favarin. Lá, eles foram acelerados pela Draper University, do bilionário investidor da Tesla e Skype, Tim Draper, bem como visitaram instituições como a Singularity University, fundada e mantida por gigantes como Google, SAP e IBM.


Demanda corporativa
O boca a boca foi tão grande que hoje a Conquer possui uma área dedicada para atender empresas. Em 2 anos, a Conquer já atendeu mais de 15 mil alunos e empresas como Google, Grupo Boticário, Ambev, Nestlé, Magazine Luiza e Itaú. Além da sede em Curitiba, a startup já inaugurou unidades em São Paulo, em que já conta com duas unidades, além de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Joinville, Vitória e Campinas.


Metodologia mão na massa e professores do mercado
Incorporando conceitos de gamification, os alunos são avaliados por meio de desafios em classe, e não por provas finais. Quem se sair melhor recebe prêmios como ingressos para shows ou um passe para saltar de bungee jumping. Além disso, os professores são todos profissionais de mercado (90% deles, aliás, nunca deram aula antes). São pessoas que vivem na prática o que ensinam na Conquer. Os cursos oferecidos são Alta Performance (produtividade); Coragem (oratória); Poderes Especiais (negociação, persuasão e vendas); Força (inteligência emocional); Leadership Experience (liderança). Ao final de cada aula, o aluno avalia de forma anônima o professor em um aplicativo. A aprovação média atual é de 97%.

"Desde o início queríamos criar uma escola que ensinasse conteúdos de forma atraente e objetiva, sem enrolação, em que o aluno aplique o que aprendeu já no dia seguinte", lembra Favarin. O sucesso foi imediato e o boca a boca que se seguiu fez com que nos doze primeiros meses de operação, a Conquer somasse mais de 1.500 alunos. 

Quem vê o crescimento da startup hoje não imagina que o início do projeto contou até com a ajuda da mãe de uns dos fundadores que mandava mensagens via Linkedin para as conexões do filho convidando para uma aula teste. Foram mais de 10 mil mensagens, que levaram 400 pessoas até a Conquer, das quais 36 fecharam para fazer o primeiro curso pago.
"Temos muito orgulho do que já realizamos, mas estamos ainda arranhando a superfície do nosso sonho grande que é ajudar a transformar a educação no Brasil", finaliza Favarin.


Fonte: Assessoria de Imprensa


Comentários

  1. O futuro chegou. Quem largar na frente terá mais chance de sucesso.
    http://energia-solar.variedades.blog.br

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