Quando unimos os universos do
digital e da publicidade, um tema que permeia (e deveria estar cada vez
mais presente) é o chamado Brand Safety.
Em linhas gerais, esse é um
conceito aplicado quando marcas realizam ações de gestão de suas campanhas,
com foco em impedir que anúncios online sejam veiculados em contextos
desfavoráveis, sites fraudulentos ou que transmitam mensagens pejorativas.
Dentro de um mercado que girou
cerca de R$14,8 bilhões, em 2017, qualquer erro pode ser fatal para
o encerramento de uma marca. Quando fazemos um recorte sobre a mídia
programática e brand safety, o desafio é ainda maior, pois como fazer com
que todos os agentes da cadeia de distribuição cumpram à risca todas as
regras da gestão de cada campanha?!
Nos Estados Unidos, onde a
programática nasceu, a expectativa é de que esse mercado de automação
alcance 80% da mídia comprada, ainda em 2019. Se abrirmos o leque, esse
número deve chegar a 86% em todo o mundo. Por outro lado, segundo o IAB
Brasil, em 2017 atingimos 74% do setor, com destaques para
características como viewalility, contexto e fraude.
O interessante é notarmos
algumas atitudes que já tem sido tomadas com relação a prevenção desse
último item que citamos anteriormente. Pelo lado dos publishers, vemos a
adoração do ads.txt, que garante maior integridade ao inventário na hora de
comprar espaços publicitários e até mesmo pode auxiliar no contexto de
campanhas. Na outra ponta, ou seja, na mesa de compras, há a criação de whitelists
e blacklists de sites e palavras-chaves que devem ser abolidas de
campanhas ou ações estratégicas.
Por fim, esses são apenas dois
exemplos do que se pode ser feito em relação a segurança das marcas no
ambiente digital. O ponto crucial, e que acho que faz toda a diferença, é
que precisamos sempre aliar o melhor dos dois mundos: a evolução
tecnológica ao feeling humano, visando mitigar, o máximo possível,
campanhas que transmitam mensagens errôneas. E você, o que tem feito em
suas estratégias para aplicar o brand safety e não cair nas armadilhas do
mundo digital?
* Victor Canô, CEO da Cazamba,
empresa de tecnologia em mídia que permite marcas engajarem com seus
consumidores
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