*Artigo Escrito por: Adriano Meirinho, cofundador do Celcoin
Pagar uma conta em um caixa
eletrônico ou realizar uma transação financeira pela internet parece ser uma
atividade quase corriqueira, como ir à padaria ou abastecer um veículo, certo?
Não para 60 milhões de brasileiros que não têm acesso a serviços financeiros.
Entre os motivos para isso, destaque para mais de 400 municípios que ainda
sofrem com a falta de bancos físicos.
Quando muito, essas cidades, que
não têm expressiva circulação monetária, dependem quase exclusivamente das
casas lotéricas como um canal de correspondência bancária. Mesmo assim,
moradores podem se vir obrigados a viajarem dezenas (e até centenas) de
quilômetros para cidades vizinhas apenas para realizarem transações
financeiras. Como resolver isso? A resposta, é claro, está na tecnologia.
Mas é preciso ir além de simples
serviços, e foi isso que motivou a criação do aplicativo Celcoin, em 2016: a
redução da vulnerabilidade econômica. Atualmente, constituir uma fintech,
a princípio, é conseguir explorar serviços bancários por meio de uma prática
atualizada perante ao tradicional sistema bancário. Entretanto, não é tão
simples quanto parece: desenvolver um aplicativo e oferecer serviços como
qualquer banco o faz. É necessário estar cercado de ideias inovadoras e disruptivas
para oferecer soluções especializadas e direcionadas aos consumidores.
Atualmente, o aplicativo consegue
impactar quase 1 milhão de clientes finais por mês, em mais de 1.500 cidades, e
mais de R$ 8 milhões em bonificações para 14 mil agentes Celcoin, alcançando a
marca de R$ 114 milhões movimentados apenas em março em todo o país. Um exemplo
real e extremamente gratificante para toda a equipe que trabalha em prol do
desenvolvimento e manutenção da fintech foi quando clientes finais
relataram que deixaram de pegar barcos ou se locomover em caçambas de caminhões
para conseguirem chegar em cidades distantes e, só assim, pagarem suas contas.
Para nós, isso só vem a confirmar que estamos no caminho certo: democratizando
o acesso a serviços financeiros e ajudando no desenvolvimento local.
Paralelamente, o Brasil tem
atualmente 27,6 milhões de microempreendedores e trabalhadores informais. Eles
representam 40% da força de trabalho e não param de crescer. São pessoas que
buscam novas oportunidades de negócio e fontes de renda. Conseguimos oferecer,
gratuitamente e sem cobrança de taxas, por meio do aplicativo, a possibilidade
de o usuário atuar no segmento de recebimento de contas e revenda de serviços,
impactando na geração de emprego, complementação de renda e inclusão financeira
e digital em cidades que, até então, se limitavam com a escassez de opções e
tecnologia financeira.
Muito se fala em tecnologia e
inovação como fatores de transformação econômica e social. Diariamente, novas
ferramentas, aplicativos e softwares são lançados no mercado com propostas
diferentes, e as disputas entre as startups são pautadas em proporcionar
experiências que facilitem as relações pessoais, permitindo trocas positivas
aos seus usuários. Empreendedores ganham cada vez espaço no cenário de
tecnologia e a sociedade agradece por dispor de serviços que otimizem tempo e
dinheiro.
A partir do momento em que se
valoriza esses microempreendedores ao oferecer tecnologias menos burocráticas,
é possível melhorar a qualidade de vida da comunidade local. Além desta geração
de renda, os empreendedores conseguem aumentar o número de clientes em seus
estabelecimentos, apenas pelo fato de oferecerem mais serviços com a
plataforma. Por isso, criar uma rede fértil de serviços, gerando negócios entre
a população para democratizar o acesso a serviços bancários é um caminho para
desenvolvimento econômico local e para a redução da vulnerabilidade econômica.
Sobre o Celcoin
Lançado em 2016, o Celcoin é um
aplicativo que transforma qualquer smartphone em um terminal para recebimento
de contas, recarga de celular, jogos, passagens rodoviárias, planos de TV e até
mesmo venda de créditos para Uber e Netflix. A missão do Celcoin é criar uma
rede fértil de serviços por meio de tecnologia, gerando negócios entre a
população para democratizar acesso e oportunidades. Com a utilização do
Celcoin, autônomos, pontos de venda e varejistas podem obter uma renda extra
oferecendo diversos serviços para seus clientes e contatos.
Atuando no país via 14.000
"agentes Celcoin" e em mais de 1.500 cidades - pequenos
empreendedores que usam o app para adquirir a renda extra, a empresa superou a
marca de 10 milhões de transações em 2018, e mais de R$ 8 milhões de
bonificações concedidas aos agentes, conquistando em 2017 os títulos, como
"Melhor Startup do Brasil" pelo grupo de investidores suiços
Seedstars, "Melhor Fintech do País" pelo BBVA Open Talent e,
acelerada em 2018 pelo Programa de Aceleração da Visa.
Adriano Meirinho, Cofundador do Celcoin
Adriano Meirinho é CMO e co-fundador do Celcoin. Executivo de
Marketing com MBA em Administração de Negócios do Varejo pela FIA-USP, Meirinho
acumula experiência de mais de 20 anos em marketing e propaganda, com passagens
em importantes empresas, como Oppa e Catho On-line, onde recebeu seis prêmios
Top Of The Mind de 2006 a 2012 e três prêmios Ibest, nos anos de 2002 e 2004.
Fonte: Assessoria de
Imprensa
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