Histórias Inspiradoras! Conheça 5 grandes empresas que conseguiram dar a volta por cima em momentos turbulentos e hoje são ícones de sucesso
Quando
pensamos em uma grande empresa, logo a associamos a sucesso, estabilidade e
muito dinheiro sem imaginar sua trajetória que inclui fracassos, crises e
outras dificuldades enfrentadas para chegar ao topo.
“Investimentos feitos sem uma análise crítica sobre o seu impacto financeiro, mudanças nos modelos de gestão e nas estruturas, feitas de forma radical e sem respeitar a cultura e o DNA das empresas, descuido com a qualidade dos produtos e do atendimento ao cliente, imobilidade e falta de rapidez na absorção de novas tecnologias e inovações, planos de marketing não aderentes com os diferenciais e com o seu core business, são vetores relevantes para que empresas passem algumas vezes por turbulências e tempos difíceis.” Explica o conselheiro independente de empresas e sócio-diretor da Exxe Consultoria Empresarial, Marcos Sardas.
Para refletir a respeito, Marcos listou cinco empresas que valem bilhões, mas que já enfrentaram grandes crises e deram a volta por cima.
“Investimentos feitos sem uma análise crítica sobre o seu impacto financeiro, mudanças nos modelos de gestão e nas estruturas, feitas de forma radical e sem respeitar a cultura e o DNA das empresas, descuido com a qualidade dos produtos e do atendimento ao cliente, imobilidade e falta de rapidez na absorção de novas tecnologias e inovações, planos de marketing não aderentes com os diferenciais e com o seu core business, são vetores relevantes para que empresas passem algumas vezes por turbulências e tempos difíceis.” Explica o conselheiro independente de empresas e sócio-diretor da Exxe Consultoria Empresarial, Marcos Sardas.
Para refletir a respeito, Marcos listou cinco empresas que valem bilhões, mas que já enfrentaram grandes crises e deram a volta por cima.
Marvel
Quem
conhece a grande empresa de HQs atualmente não imagina que ela quase acabou nos
anos 90, chegando até pedir falência com uma dívida de mais de 600 milhões de
dólares. No final dos anos 80 o mercado de quadrinhos estava a todo vapor nos
Estados Unidos, por isso a Marvel decidiu fazer grandes
investimentos na área, lançando até seis edições diferentes de uma mesma
história, por este motivo muitas pessoas foram contratadas pela empresa na
época. Até que as vendas começaram a cair e a Marvel entrou em crise
tendo que demitir centenas de pessoas. Com isso, a empresa decidiu aumentar o
valor dos quadrinhos, mas com a demissão de seus principais funcionários da
equipe de criação, a qualidade das histórias também diminuiu, fazendo com que
as vendas caíssem em 70%. Para tentar reverter a situação, a Marvel
vendeu os direitos de suas histórias para empresas de cinema por um preço muito
barato. Em 1998 foi lançado o primeiro filme da Marvel nos cinemas:
Blade, o caçador de vampiros e, em 2000, o primeiro longa da franquia X-Men.
Com o grande sucesso dos filmes, a venda das revistas em quadrinhos alavancou e
a empresa conseguiu se estabilizar novamente, se tornando hoje uma grande
referência em conteúdo geek.
Puma
Em 1993 a
grande marca de roupas, sapatos e artigos esportivos quase fechou as portas.
Com grandes concorrências e mudando de administração quase anualmente, a marca
chegou a ter um prejuízo de aproximadamente 250 milhões de dólares. Tudo mudou
quando Jochen Zeitz assumiu a companhia, implantou um plano de reestruturação
para sair da crise e investiu muito no marketing, reconstruindo a imagem da Puma
e recuperando suas vendas.
Fersol
Fundada em
1975, a empresa nacional de fertilizantes cresceu rapidamente até o ano de 1990,
quando o plano Collor foi instituído e a empresa foi muito prejudicada,
juntamente com muitas outras no mesmo período. Em 1995 a Fersol fechou o ano com
uma dívida de 10 milhões de dólares e os especialistas contratados para avaliar
a situação financeira declararam que não havia mais salvação. O fundador
Michael Haradom não se deu por vencido, reuniu todo o seu quadro de
funcionários e explicou a situação crítica na qual a empresa se encontrava.
Alguns colaboradores resolveram pedir demissão, mas os que ficaram passaram por
uma avaliação de desempenho, na qual foi revelada que grande parte dos
trabalhadores da corporação não sabia ler, escrever e fazer contas básicas de
matemática. Michael então decidiu capacitar seus funcionários e criou uma
espécie de 'escola' após o horário de trabalho. Quem estudasse era recompensado
com um bônus salarial. Em 2002 a Fersol entregou 30% de suas ações para
colaboradores que estavam na empresa a mais de dois anos, esses funcionários
passaram a ter voz nas decisões sobre a corporação, agora todos estavam
devidamente capacitados e juntaram todas as suas forças para tirar a empresa da
crise, que conseguiu recuperar-se.
Lego
Com grandes
concorrentes no mercado e a tecnologia de games avançando cada vez mais, a Lego
teve grandes problemas financeiros que começaram no final dos anos 90 e
estenderam-se até a metade dos anos 2000. Em 2003 o prejuízo da empresa chegava
a casa dos 200 milhões de dólares. Em 2004 vários funcionários foram
dispensados, neste mesmo ano Jorgen Vig Knudstorp assumia a companhia e
colocava seu plano de recuperação em prática: reduziu postos de trabalho e de
produtos a serem produzidos, e investiu em pesquisa com crianças para entender
o público de sua marca. Além disso, a Lego ampliou sua linha de brinquedos com
sagas de grande sucesso, como Star Wars, Harry Potter e Piratas do Caribe.
Harley-Davidson
Em 1983 a
fábrica de motos de grande porte quase acabou. Tudo começou em 1970 quando a
produção de motocicletas estava a todo vapor, com mais de 75 mil unidades por
ano, mas com a qualidade muito ruim, o vazamento de óleo era uma reclamação
constante dos motoqueiros. Com isso, a concorrência japonesa começou a vender
muito mais nos Estados Unidos. Com a crise, 13 empresários compraram a empresa
e convenceram o governo a aumentar os impostos de importação de motos
estrangeiras para conter as fabricantes do Japão. Mesmo assim, a empresa não
conseguiu recuperar-se totalmente, até que em 1983 todo o marketing da empresa
foi renovado. A Harley-Davidson percebeu que havia alguns compradores das motos
que as adotaram como um estilo de vida e formaram até famílias, então começaram
a fazer eventos para reunir este grupo de pessoas. Todos os funcionários da
empresa também começaram a frequentar eventos de motociclistas para entender
melhor seu público e até um centro de treinamento para ensinar a pilotar motos
foi criado. Assim, fortaleceram a marca, recuperaram seu público e salvaram a
empresa da crise.
Sobre Marcos Sardas
Marcos Sardas possui mais de 35 anos de experiência como executivo de empresas e longa experiência como consultor. É sócio-diretor da Exxe Consultoria Empresarial. Conselheiro Certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, conselheiro independente de diversas empresas. Formado em Engenharia pela Escola de Engenharia Mauá e pós-graduado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Fonte:
Assessoria de Imprensa
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